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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Acelerar o crescimento já será um avanço

 
Nos últimos três anos, o Brasil chegou a dezembro com boas expectativas para o período seguinte. Fim da instabilidade política, encaminhamento de reformas e novos governos embalavam as esperanças do mercado, que falava em alta do PIB de 3% no ano subsequente.

As razões para crer em uma melhora eram boas e, de fato, poderiam ter sido concretizadas. Entretanto, o que o País viveu foram três anos de baixo crescimento, cerca de 1% ao ano em 2017, 2018 e 2019 (nesse último caso, expectativa). É uma retomada lenta, insuficiente para reduzir, com a rapidez desejada, os altos índices de desemprego.

Evidentemente, houve avanços nesse período, especialmente se lembrarmos que, em 2015 e 2016, o País teve quedas de 3,5% e 3,3% na atividade econômica. Mas o retrospecto negativo era mais um fator a influenciar na aposta de alta, considerando a base de comparação baixa do período anterior.

Fatores externos ou imprevisíveis afetaram a economia: a gravação no caso JBS em 2017, a greve dos caminhoneiros em 2018 e, neste ano, a polarização política mesmo após a eleição e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Para 2020, mais uma vez, o cenário é de otimismo, embora a aposta do mercado seja contida - a mais recente projeção do Boletim Focus, do Banco Central, aponta alta no PIB de 2,2%. Mas a aprovação da reforma da Previdência, a inflação baixa e sob controle, a taxa básica de juros no menor patamar da história - a Selic está 4,5% ao ano -, a pontuação da bolsa de valores batendo recordes e a estabilidade política dão ao empresariado um nível maior de confiança.

Por Guilherme Kolling  
http://www.metoddus.com/

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